Blogagem Dupla: Quem nos somos?
O mundo é vasto. Cheio de coisas
para explorarmos e descobrir se gostamos ou não. E eu gosto disso, gosto de
variedade. Gosto da ideia de podermos mudar de opinião ao longo do tempo. Essa concepção
permite-me acreditar que algumas pessoas podem mudar afinal, o tempo passa, e
não permanecemos a mesma pessoa sempre.
Qualquer um passa por essa fase
da adolescência em que o mundo é preto. Daí, passamos a gostar de rock e apenas
este. Nessa etapa tudo é chato, nenhum outro estilo de música é bom o bastante
como aquele ali citado. Eu passei por isso e juro, achava que o mundo só
deveria ser assim e que para sempre, só ouviria rock.
Ai passou. Quero dizer, continuo
amando tal estilo musical, mas descobri que você não precisa gostar de uma
coisa só. Não precisa só usar camisa de banda, all star, correntes, coturnos e
passar sombras pretas para se encaixar nessa “tribo”. Hoje meu mundo é muito
mais colorido e nem por isso deixei de escutar Nirvana, Guns ou qualquer outra
banda desse tipo. Aprendi a não discriminar os outros estilos e valorizar o conteúdo
independente do gênero. A minha playlist pula de Demi Lovato para The Pretty
Reckless e isso pouco importa, porque sim, dá para gostar de toda essa gama de
músicas.
Hoje o que me define não é
somente uma tribo ou ter uma característica especifica, é a mistura disso tudo.
Porque eu posso sim gostar de um pouco de muita coisa e isso não vai me tornar poser num assunto. E agora estou indo
além do gosto musical.
Eu posso amar livros e parecer
intelectual por causa disso, mas eu também gosto de uma baladinha vez ou outra.
Quem eu sou é uma mistura do que existe no mundo. Num dia eu uso um look mais romântico,
no outro mais rocker e no outro mais street e assim vai.
O tempo todo rotulamos as pessoas
e somos rotulados pelos outros. Porém, precisamos mostrar que somos além do que
as pessoas nos definem. Vai me dizer que no meio dessa variedade toda que tem
no mundo você escolhe ser/gostar de uma coisa só? Não precisa ser assim, temos
que descobrir além do que conhecemos, ser além do que somos. Mudar de opinião não
é ser sem personalidade é mostrar que está se descobrindo e descobrindo o que
tem ao seu redor.
Então, mais variedades e menos
rótulos, por favor.
3 comentários
Tenho dificuldade quando uma pessoa erra comigo e depois dá ares de que mudou. Apesar de ficar com um pé atrás acredito que isso é possível. Aconteceu comigo, aconteceu com tanta gente, por que ela não poderia ter uma nova chance, não é mesmo?
ResponderExcluirSou bem eclética e gosto de gente assim. É difícil conviver com gente de cabeça fechada, que acha que só existe um único jeito e que ela está certa sobre tudo.
Adorei seu texto, amo a forma que você se expressa e escreve <3
A Canção do Silêncio
Olá!
ResponderExcluirExcelente texto! É triste ver uma pessoa que usa cabresto, ou seja, não se abre ao novo, não quer e não procura a diversidade.
resenhaeoutrascoisas.blogspot.com
vocês e seus ótimos textos! Adorei
ResponderExcluirwww.fashionworldbykaren.com